Fotografias de Clóvis Campêlo/2008
FERREIRINHA
Clóvis Campêlo
Seu nome é José Ferreira da Silva e ele nasceu em 1935, no distrito de Oratório, em Surubim, cidade onde também nasceram Capiba e Chacrinha.
Em 1953, o seu pai veio morar no Recife, comprando uma mercearia no bairro da Várzea. Ferreirinha, então com 18 anos de idade, o acompanhou, juntamente com toda a família. Na Várzea, morou durante vinte e cinco anos.
Em 1978 mudou-se para Boa Viagem, onde vive até hoje, abrindo, em sociedade com um irmão, a Churrascaria Juçara, na avenida Domingos Ferreira, próximo ao Edifício Holliday. A churrascaria fechou em 1996 e Ferreirinha tornou-se prestamista, vendendo jóias para sobreviver. Hoje, é aposentado do INSS.
Em 1979, casou-se pela primeira vez. Desse casamento, não teve filhos. Enviuvou. Em 1991, casou-se novamente. Do segundo casamento tem uma filha, Karina, hoje com 14 anos, a grande alegria da sua vida.
Figura folclórica, é conhecido de todos no calçadão de Boa Viagem, onde há mais de 30 anos, caminha diariamente cerca de 10 quilômetros, sempre paramentado.
Começou vestindo-se com as cores da seleção brasileira de futebol. Durante essa época, ganhou o apelido de Brasileirinho.
Sócio do Sport Clube do Recife desde 1955, começou a vestir-se com as cores do rubro-negro da Ilha do Retiro para demonstrar a sua paixão clubística. Em maio deste ano, em comemoração aos 103 anos do clube, criou uma fantasia com as imagens de 103 leões, sendo notícia em vários jornais e televisões do Estado.
Como todo bom pernambucano, é devoto de Nossa Senhora da Conceição. Todo ano, dia 8 de dezembro, está no Morro da Conceição, pagando as suas promessas e reverenciando a santa. Esse ano, pagou promessa pela eleição de Marília Arraes, neta de Miguel Arraes de Alencar e eleita vereadora do Recife pelo Partido Socialista Brasileiro e por quem fez campanha.
Carnavalesco convicto, Ferreirinha todo ano pode ser encontrado no desfile do Clube dos Rapazes Irreverentes, o CRI, em Boa Viagem, e no desfile do Galo da Madrugada. Também brinca no Recife Antigo e, na quarta-feira de cinzas, ainda encontra energia para acompanhar o Bacalhau do Batata, em Olinda.
A explicação para tanta vitalidade talvez esteja no seu passado de maratonista. Participou por diversas vezes da Corrida de São Silvestre e da Meia Maratona do Rio de Janeiro. No seu acervo de corredor, tem 33 medalhas e onze troféus. Hoje, aos 73 anos, satisfaz-se apenas com as caminhadas diárias na orla de Boa Viagem onde é conhecido e admirado por todos.
Esse é o perfil de Ferreirinha, mais uma figura marcante do Recife.
Em 1953, o seu pai veio morar no Recife, comprando uma mercearia no bairro da Várzea. Ferreirinha, então com 18 anos de idade, o acompanhou, juntamente com toda a família. Na Várzea, morou durante vinte e cinco anos.
Em 1978 mudou-se para Boa Viagem, onde vive até hoje, abrindo, em sociedade com um irmão, a Churrascaria Juçara, na avenida Domingos Ferreira, próximo ao Edifício Holliday. A churrascaria fechou em 1996 e Ferreirinha tornou-se prestamista, vendendo jóias para sobreviver. Hoje, é aposentado do INSS.
Em 1979, casou-se pela primeira vez. Desse casamento, não teve filhos. Enviuvou. Em 1991, casou-se novamente. Do segundo casamento tem uma filha, Karina, hoje com 14 anos, a grande alegria da sua vida.
Figura folclórica, é conhecido de todos no calçadão de Boa Viagem, onde há mais de 30 anos, caminha diariamente cerca de 10 quilômetros, sempre paramentado.
Começou vestindo-se com as cores da seleção brasileira de futebol. Durante essa época, ganhou o apelido de Brasileirinho.
Sócio do Sport Clube do Recife desde 1955, começou a vestir-se com as cores do rubro-negro da Ilha do Retiro para demonstrar a sua paixão clubística. Em maio deste ano, em comemoração aos 103 anos do clube, criou uma fantasia com as imagens de 103 leões, sendo notícia em vários jornais e televisões do Estado.
Como todo bom pernambucano, é devoto de Nossa Senhora da Conceição. Todo ano, dia 8 de dezembro, está no Morro da Conceição, pagando as suas promessas e reverenciando a santa. Esse ano, pagou promessa pela eleição de Marília Arraes, neta de Miguel Arraes de Alencar e eleita vereadora do Recife pelo Partido Socialista Brasileiro e por quem fez campanha.
Carnavalesco convicto, Ferreirinha todo ano pode ser encontrado no desfile do Clube dos Rapazes Irreverentes, o CRI, em Boa Viagem, e no desfile do Galo da Madrugada. Também brinca no Recife Antigo e, na quarta-feira de cinzas, ainda encontra energia para acompanhar o Bacalhau do Batata, em Olinda.
A explicação para tanta vitalidade talvez esteja no seu passado de maratonista. Participou por diversas vezes da Corrida de São Silvestre e da Meia Maratona do Rio de Janeiro. No seu acervo de corredor, tem 33 medalhas e onze troféus. Hoje, aos 73 anos, satisfaz-se apenas com as caminhadas diárias na orla de Boa Viagem onde é conhecido e admirado por todos.
Esse é o perfil de Ferreirinha, mais uma figura marcante do Recife.
Recife, 2008
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