sábado, 28 de maio de 2016

Igreja de Santa Rita de Cássia






IGREJA DE SANTA RITA DE CÁSSIA
Bairro do São José
Recife, julho 2015
Fotografias de Clóvis Campêlo


sexta-feira, 27 de maio de 2016

Mercado de São José









MERCADO DE SÃO JOSÉ
Bairro do São José
Recife, julho 2015
Fotografias de Clóvis Campêlo


sábado, 21 de maio de 2016

Era uma vez um gatinho...


ERA UMA VEZ UM GATINHO...
Recife, maio 2016
Fotografia de Clóvis Campêlo

Igreja de Nossa Senhora do Livramento











IGREJA DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO
Recife, julho 2015
Fotografias de Clóvis Campêlo

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Tenho pressa


TENHO PRESSA

Clóvis Campêlo

Tenho pressa, pressa de tudo.
Talvez o sol e a lua dela não precisem.
Estarão certos?
Ter pressa é querer se antecipar às decisões definitivas,
ou querer antecipar-se ao seu próprio destino, inefável.
Preciso ter pressa.
Se estendo o olhar, percebo que a realidade desdobra-se.
Com o olhar, alcanço o que não tenho e não toco.
O olhar antecipa-se ao tempo
e justifica a minha pressa.
Tenho pressa para conhecer o que existe e o que eu imagino existir.
A sua ausência me faz crer na impossibilidade dessa realização.
Tenho pressa porque é longo o espaço
e curto o tempo
e nem sempre a continuidade física me será favorável.
Ter pressa, coloca-me numa justa situação diante do presente
e da modernidade.
E deixa-me com a certeza de que muito se há de fazer
antes do suspiro definitivo.

domingo, 8 de maio de 2016

Da minha cidade


DA MINHA CIDADE

Clóvis Campêlo

Da minha cidade vejo quanto do mundo se pode ver os reflexos...
Por isso a minha cidade é tão imensa como outra aglomeração qualquer
Porque eu sou do tamanho do que invento
E não do tamanho da minha pequenez...

Nas metrópoles a vida é mais pequena
Que aqui na minha cidade nessa planície aluvional.
Na metrópole os grandes prédios fecham a visão do horizonte,
Escondem os céus, impedem o nosso olhar para além do infinito,
Tornam-nos diminutos porque nos roubam o que os nossos olhos
nos podem dar


E a nossa mente imaginar,
E tornam-nos insignificantes 
porque a nossa única riqueza é ver e sonhar.