segunda-feira, 30 de março de 2015

Beco do Veado Branco



Fotografias de Clóvis Campêlo/2013

BECO DO VEADO BRANCO

Clóvis Campêlo

Segundo o historiador Leonardo Dantas Silva, trata-se da Travessa de São Pedro, que tem a denominação popular de "Beco do Veado Branco", no bairro de São José, por conta de uma pequena estatueta colocada na parte superior de uma parede em uma de suas esquinas.
A ruela interliga a Rua Direita com a Avenida Dantas Barreto, passando pelo Pátio de São Pedro. Em tempos passados, abrigava o Bar do Gregório, citado por Carlos Pena Filho no seu "Guia Sentimental".
Hoje, segundo a Wikimapia, é uma viela tomada por ambulantes e pequenos comércios como venda de bijuterias e pequenos utensílios domésticos e prestadores de serviços, como amoladores de tesoura, reparadores de panelas e guarda-chuvas, retratando as transformações pelas quais passou o bairro nas últimas décadas, quando deixou de ser residencial para se transformar num bairro eminentemente comercial.

Recife, 2013

sábado, 28 de março de 2015

A festa do tetra (II)











A FESTA DO TETRA (II)
Fotografias de Clóvis Campêlo
Recife, 1994


quarta-feira, 25 de março de 2015

A festa do tetra (I)











A FESTA DO TETRA (I)
Fotografias de Clóvis Campêlo
Recife, 1994


segunda-feira, 23 de março de 2015

Diálogo com cães e porcos


DIÁLOGO COM CÃES E PORCOS

Clóvis Campêlo

O escritor argentino Jorge Luís Borges afirmava o seguinte: “Dá o santo aos cães, atira as tuas pérolas aos porcos; o que importa é dar”.
Do mesmo modo, Renato Boca-de-Caçapa, o filósofo do povo, costuma dizer: “Não queira saber se são porcos, jogue as pérolas”.
Assim, os dois, contrapõem-se a citação bíblica (Mateus, capítulo 7, versículo 6) que afirma o contrário: "Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, para que não suceda de que eles as pisem com os pés e que, voltando-se contra vós, vos dilacerem."
Afinal, se é da natureza e do direito dos porcos apreciar a lama e não as pérolas, não nos cabe fazer-lhes críticas desnecessárias, e sim, apenas, lamentar que na impossibilidade do diálogo a comunicação não aconteça.
O poeta argentino e o filósofo do lúmpen mostram-se mais abrangentes e dialéticos do que a máxima bíblica, que na sua essência deveria estar repleta de comiseração e paciência. E, ao mesmo tempo, transferem a importância do resultado para o ato em si. Isenta cães e porcos da responsabilidade de serem o que são, já que nisso não há nenhuma maldade implícita e apenas uma conjunção de vetores naturais que desembocam nessa resultante.
No texto bíblico há uma crítica subjacente tanto à impureza canina quanto à insensibilidade suína. Em suma, se tens algo de valor não a dê a quem não a merece. Esse separatismo não corrige uma provável situação de diferença e apenas a autentica. Aos porcos e aos cães, ao longo de toda a sua existência, só lhes caberá ser porcos e cães. Intrinsecamente, também, se a ti foi dado o reconhecimento e o direito de ter pérolas, não vos cabe contrariar a lei. Deixai aos porcos o direito de chafurdar na lama e aos cães a eterna insantidade. As pérolas são tuas. Divida-as apenas com quem de fato as mereça.
Eu, particularmente, acho mais simpáticas as posições do poeta e do filósofo, porque, antes de tudo, sobrepõem o ser ao ter. A generosidade do dar, independentemente do resultado final atribuído ao que foi dado, para mim, substitui com vantagem o egoísmo do ter apenas por terSe essa última condição não significa por si só melhoras concretas e significativas para porcos, cães e humanos, não existe razão nenhuma para ser mantida. Estabelecer uma linha de comunicação entre eles, talvez seja mais do que necessário.
Porém, admito que querer dialogar com porcos e cães talvez seja mais uma utopia desnecessária e inútil. A estagnação, porém, com certeza não nos levara a lugar nenhum.Evoluir é quebrar paradigmas e regras consagradas e não discutidas. Ainda mais quando estamos no topo desse triângulo estabelecido.
Aos porcos e cães pode ser dado o direito de evolução e transformação. E às pérolas pode-se ser atribuído um outro valor que abandone o absoluto e transite pela relatividade.
Para mim, não está definido que usufruir do valor das pérolas sejam um permanente direito humano.

Recife, março 2015

domingo, 22 de março de 2015

Quando o Recife é domingo





QUANDO O RECIFE É DOMINGO
Recife, março 2015
Fotografias de Clóvis Campêlo

sexta-feira, 20 de março de 2015

Um homem que conheci já morto


UM HOMEM QUE CONHECI JÁ MORTO

Clóvis Campêlo

Quando Graciliano Ramos morreu aos 60 anos, no Rio de Janeiro, em 20 de março de 1953, eu tinha pouco mais de um ano de idade. Ainda tentava sobreviver aos problemas respiratórios que me infernizaram a primeira infância e à poluição da Fábrica de Papel Portela, em Jaboatão dos Guararapes. Meus pais moravam bem próximo à fábrica de papel e eu, ainda bebê, era obrigado a respirar o ar poluído pelas chaminés da Portela. A nossa ida para o Pina, em 1954, passa por aí: um ar melhor para os filhos alérgicos respirarem, banhos de mar de manhã cedinho (o banho do iodo) para melhorar a saúde dos meninos. De vez em quando, os médicos sabem o que fazem.
Anos depois, já consolidado no Pina, quando descobri os livros do escritor alagoano na estante do meu pai, Graciliano já era um defunto consumado e consumido. Antropofagicamente, devorei-o. Depois dos livros infantis de Monteiro Lobato, aliás, Graciliano Ramos se encaixava como uma luva nessa escala evolutiva. Enquanto Monteiro, um nacionalista convicto mas capitalista, compôs as bases da minha incipiente síntese ideológica, Graciliano, com a secura do materialismo histórico, ajudou-me a levantar as paredes sólidas da minha utopia socialista. O Jubrapi, depois, mantido sob a guarda segura dos padres oblatos americanos de Brasília Teimosa, consolidou essa ideia de ser gauche e torto na vida. A minha salvação seria a democracia da praia do Pina, onde cabiam todas as ideologias e todos os prazeres. Por via das dúvidas, também nunca me furtou de apreciar os ópios capitalistas do povo: amava o futebol, nem tanto o carnaval e gostava de dançar o iê-iê-iê. Afinal, também era humano e filho de Deus (além de Marx, é claro).
Com Graciliano, atravessei incólume várias tardes bucólicas do Pina. E embora, naquela época, talvez não tivesse os elementos adequados para lhe fazer a tradução, simpatizava com aquilo, com aquela escrita seca e cheia de subversões e memorialismos. Mas, interpretar Graciliano Ramos pelas lentes rígidas do academicismo nunca fez a minha cabeça. Gostava de gostar daquela escrita, e pronto. Li todos os seus livros disponíveis e ainda fiquem querendo mais. Fui atrás dos filhos, que, aliás, nem sempre puxam aos pais. Ainda me interessei um pouco por Ricardo Ramos, com seus contos que tentavam ser diferenciados. Lembro de um conto por ele escrito sem a utilização dos verbos. Embora achasse aquilo interessante, sabia que a experiência se esgotava ali. Repeti-la, seria cultivar a redundância. Ramos, o filho, aliás, também morreria num dia 20 de março, em 1992, numa coincidência quase literária e irônica. Deixei-o para lá. Afinal, cultivar dois mortos de uma mesma família não é um bom negócio. Ainda mais quando o pai é grande o suficiente para nos ocupar todos os espaços disponíveis.
Hoje, portanto, faz 62 anos que o escritor de Quebrangulo (um nome bonito) se foi. Quase a minha idade. Mesmo assim, ainda podemos nos considerar contemporâneos. Não só por termos vivido alguns sonhos idênticos, como também por termos sidos testemunhas de algumas das mudanças importantes que o mundo sofreu nesse período.

Recife, março 2015

quinta-feira, 19 de março de 2015

O milho de São José


O MILHO DE SÃO JOSÉ

Clóvis Campêlo

A minha infância, a partir do dois anos de idade, foi vivida no Pina. Ali, a vida me deu régua e (des)compasso. Ali, vivi até os vinte e poucos anos, quando os meus pais se separaram e seguiram rumos distintos.
Morávamos numa casa conjugada, com três quartos e um quintal relativamente grande, onde o meu pai costumava criar galinhas e plantar goiabeiras e bananeiras. Ele mesmo transportava as mudas das árvores. Ele mesmo fazia as cercas que dividia a plantação da criação, pois as galinhas, com seu metabolismo acelerado, costumavam se alimentar do verde das árvores ainda em desenvolvimento.
No início do mês de março, já começávamos a juntar a madeira para a cerca da parte do terreno onde plantaríamos o milho da canjica junina. E no dia 19 de março, dia de São José, fazíamos as covas onde os milhos eram plantados. Depois, era só aguar e esperar que a pequena plantação crescesse e dela brotassem as espigas que comeríamos em junho, durante as festas do meio do ano. Se a produção fosse pequena – afinal, o quintal era bastante arenoso e um tanto quanto impróprio para o cultivo, bastava irmos na feira do bairro ou no pátio em frente a Igreja de Nossa Senhora do Rosário para complementar a cota necessária.
Naquela época, final dos anos 50 e começo dos anos 60, o Pina já era um bairro urbanizado mas ainda muito diferente do que é hoje. Ainda era um paraíso suburbano onde nós, os meninos de classe média, nas brincadeiras de rua e na praia, nos misturávamos tanto com os filhos da classe média remediada (os filhos dos doutores) quanto com os filhos dos operários, pescadores e até mesmo dos excluídos, aqueles pais sem emprego ou sem ocupação fixa e que viviam de biscates (o lúmpen proletariado).
Natural de Jaboatão dos Guararapes, cidade que hoje faz parte da Região Metropolitana do Recife, mas que no início do século passado tinha mais hábitos rurais do que urbanos, meu pai guardara a tradição, adquirida na infância, de fazer a plantação do milho no Dia de São José. Era quase um ritual familiar do qual nós, os filhos homens, participávamos, nem sempre com satisfação, e do qual a minha mãe desdenhava e não dava muita importância. Mas, éramos felizes e não sabíamos.
Lembro ainda que o meu pai era um homem pacato e laborioso, que gostava de cuidar da manutenção da casa. Ele mesmo, com a ajuda minha e do meu irmão mais novo, pintava as paredes e portas da casa, no final do ano, destinando para nós a pintura das partes externas, como o longo muro de frente e os muros laterais, um trabalho cansativo e extenuante, mas que nos enchia de satisfação com o resultado final.
Os serviços de casa por ele terceirizados, eram os concertos dos telhados e o esgotamento da fossa (naquele tempo o bairro ainda não era saneado), serviços geralmente feitos por seu Alfredo, um preto velho e biscateiro que nos ajudava nessa empreitadas.
A lembrança do Dia de São José, hoje, foi só um pretexto para voltar no tempo e viajar nas lembranças daquela época. Ainda hoje essas lembranças já fugidias, que insisto em complementar com a imaginação, mexem comigo e com o meu equilíbrio emocional. Ainda hoje sinto saudades do milho do Pina, que plantávamos no Dia de São José.

Recife, março 2015

quarta-feira, 18 de março de 2015

Entardecer




ENTARDECER
Recife, 2013
Fotografias de Clóvis Campêlo


domingo, 15 de março de 2015

Caminhões de madeira


CAMINHÕES DE MADEIRA
Fotografia de Clóvis Campêlo
Recife, 1990


sexta-feira, 13 de março de 2015

Quem é de peixes


QUEM É DE PEIXES

Clóvis Campêlo

Leio nos jornais de hoje que a memória de Chico Science está esquecida pelos poderes públicos. O seu velho Landau está abandonado no Espaço Ciência, simbolicamente situado na divisa entre as cidades de Olinda e Recife, enquanto no Pátio de São Pedro, no centro histórico do Recife, o memorial Chico Science encontra-se esquecido e sem manutenção.
Acho interessante essa necessidade de se manter a lembrança e a memória dos que já se foram, muito embora os poderes públicos vejam isso, na realidade, como mais um ato de conveniência política.
Chico morreu em fevereiro de 1997, na véspera do carnaval, aos 31 anos de idade, em pleno apogeu da fama e da criatividade. Aliás, diga-se de passagem, Chico Science era o Nação Zumbi. Sem ele, a banda institucionalizou-se, perdeu a criatividade das composições, e vive apenas se mantendo da fama conquistada anteriormente. Deixou de ser revolução para ser status quo, muito embora não possamos prever como estaria hoje o processo criativo de Science, se teria evoluído ou também estagnado. Enfim, tentar decifrar isso exige perspicácia para a nossa ciência. Chico Science nasceu, viveu e morreu em Olinda. Em 2008, chegou a ser incluído pela revista Rolling Stones, entre os cem maiores artistas da música popular brasileira. Saravá, Chico!
Mas, Chico Science não foi o único revolucionário a nascer no dia 13 de março. Em 1900, na virada do século, nascia em Panelas, cidade situada no agreste de Pernambuco, Gregório Bezerra, o homem de ferro e flor. Pobre, sem-teto, como tantos outros imigrantes, foi analfabeto até os 25 anos de idade. No Recife, foi carregador de bagagens na Estação Central, ajudante de obras e jornaleiro. Durante algum tempo dormiu entre as catacumbas do Cemitério de Santo Amaro. Foi como jornaleiro que se alfabetizou e politizou, chegando ao posto de sargento do Exército do Brasil e ingressando no Partido Comunista Brasileiro. Preso, durante a ditadura de 1964, foi torturado e arrastado pelas ruas do bairro de Casa Forte. Teve seus pés mergulhado em solução de bateria, ficando em carne viva, cena esta exibida nos telejornais da época. Exilado, viveu no México e na União Soviética. Faleceu em São Paulo, em 1983, vitimado por problemas cardíacos. Em sua homenagem, o poeta Ferreira Gullar escreveu o poema Feito de ferro e flor. Revolucionário e libertário, Gregório Bezerra foi um grande brasileiro.
Outro pisciano famoso e histórico, nascido nesse mesmo dia, em 1830, em Quixeramobim, no Ceará, foi Antônio Conselheiro. Em pleno surgimento da República, Conselheiro, monarquista convicto, por uma série de questões, criou no sertão árido da Bahia, uma comunidade – Canudos - que, na época, chegou a ser considerada a segunda maior cidade baiana.
Seu temperamento quixotesco e visionário, ao lado do fanatismo religioso do povo do sertão, desafiou os novos conceitos políticos e legais que começavam a vigorar no Brasil daquela época. Numa região árida e hostil ao homem, criou uma comunidade próspera e justa. Os conceitos modernos e positivistas da República, ao lado dos interesses latifundiários dos coronéis do sertão, não tinham como conviver com isso. Canudos foi destruída em nome do progresso.

Recife, março 2015

quinta-feira, 12 de março de 2015

Abrindo o fole de Gonzagão


ABRINDO O FOLE DE GONZAGÃO

Clóvis Campêlo

Se a modernidade existe e nos favorece não há porque desprezá-la. Assim pensando, enviei através do celular, para amigos e conhecidos, mais de 50 torpedos pedindo uma opinião qualquer sobre Gonzagão. Alguns poucos responderam (menos de 10%), o que, aliás, diga-se de passagem eu já esperava. Afinal, ninguém tem a obrigação de exercitar a crítica musical ou de emitir pareceres sobre o que quer que seja. Mas, considerando que a minha geração cresceu e viveu ouvindo as composições do Rei do Baião, nada mais natural do que emitir uma opinião, por mais passional que ela fosse.
Por exemplo, a minha amiga Fatita Vieira, de João Pessoa, respondeu-me dizendo o seguinte: “É o maior representante da música nordestina, do mais autêntico e puro forró. E influenciou todo mundo que veio depois dele, até a turma do “forró de plástico”, como diz Chico César. Ouvir as músicas de Gonzagão, em qualquer época, não só nos festejos juninos, é um prazer indescritível para mim. Jamais haverá outro com o talento dele”.
A poetisa Vilma Abubua, da Várzea do Capibaribe, com toda a sua sensibilidade poética, vaticinou: “Gonzagão é xote, é baião, é vida alucinação, é Asa Branca, Légua Tirana, Sanfona do povo, Ovo de codorna, Vem morena, vem, é Lula, Marimbondo, Calanga da Lacraia, É lampião, É Vida, É Luz, É forró no escuro, é Assum preto no peito, É pé de serra na serra e no sertão”.
O meu amigo, o arquiteto Aristóteles Pinheiro foi curto, grosso e afirmativo: “O Rei do Baião!”. Outro amigo, o advogado Rômulo Barreto foi sincero: “Adoro seu trabalho”. E Inaldo Sampaio, o meu compositor contemporâneo preferido, foi taxativo: O fodão!”.
Outra amiga de longas datas, Zenita Falcão, mandou me dizer que "Gonzagão é só saudades. Curto demais um cd que tenho dele com Gonzaguinha".
Meu compadre Wanderby Matos, na fímbria do mar de Itapoã, na Bahia, manda me dizer o seguinte: "Gonzagão, o maior e melhor representante da música nordestina, soube como ninguém expor os problemas do povo, a simplicidade do sertanejo e a beleza do agreste sofrido e esquecido pelos governantes". 
O meu amigo Marcos Lothar, músico, compositor e líder comunitário lá na comunidade do Encanta Moça, no Pina, telefonou-me para dizer que, junto com Jackson do Pandeiro, Gonzagão inventou a música nordestina. Não tive como contestar, aliás, muito embora tenha contra-argumentado, bancando o advogado do diabo, que Gonzação era chegado a colocar a sua assinatura em músicas dos outros, comprando as composições ou simplesmente assumindo uma parceria que não houvera. Isso, eu escutei da boca de um pandeirista de mão cheia e que já tocou com grandes nomes da música popular pernambucana e brasileira.
Dizem as más línguas que Jackson do Pandeiro, paraibano de Alagoa Grande, também assim o fazia, tendo como vítima principalmente sua mulher, Almira Castilho. De qualquer modo, Jackson era um grande intérprete, que domava e dominava a melodia, dividindo os compassos com maestria e originalidade. Roubadas ou não, suas melodias se impuseram e deram-lhe um lugar de merecido destaque na música nordestina e na MPB.
Quanto a Luiz Gonzaga, nascido numa sexta-feira, 13 de dezembro, na cidade de Exú, no sertão de Pernambuco, ralou um bocado no Rio de Janeiro, tocando na zona e em cabarés de baixa categoria até alcançar o sucesso. Nos anos 60, quase esquecido pelo grande público e pela mídia, foi reabilitado pelos mestres do Tropicalismo, Caetano Veloso e Gilberto Gil, com citações e regravações de alguns dos seus antigos sucessos. Pra completar, o compositor carioca Carlos Imperial lançou a notícia de que os Beatles, o famoso quarteto inglês, iria gravar a música Asa Branca, em reconhecimento ao talento do seu Lua. Era a glória retornando com força total.

Recife, março 2015

segunda-feira, 9 de março de 2015

Arnaldo Tobias



ARNALDO TOBIAS
Fotografias de Clóvis Campêlo
Recife, 1991


domingo, 8 de março de 2015

Marco Maciel







MARCO MACIEL
Fotografias de Clóvis Campêlo
Recife, 1991


sábado, 7 de março de 2015

Erasto Vasconcelos


ERASTO VASCONCELOS
Olinda, 2013
Fotografia de Clóvis Campêlo



quarta-feira, 4 de março de 2015

O rio e a cidade



O RIO E A CIDADE
Recife, 2013
Fotografias de Clóvis Campêlo

terça-feira, 3 de março de 2015

Gilvan Lemos


GILVAN LEMOS
Recife, 1991
Fotografia de Clóvis Campêlo


domingo, 1 de março de 2015

Pastoril









PASTORIL
Recife, 2000
Fotografias de Clóvis Campêlo