NO TERREIRO DA PAZ SALU DESCANSA
SILENCIA A RABECA GENIAL
Clóvis Campêlo
Bem mais longe de onde o olhar alcança,
bem depois do azul celestial,
entre as cores dos caboclos de lança,
sob o som de um batuque triunfal,
diferente, com uma semelhança,
sob o umbral da porta principal,
iluminado por uma esperança,
regressando ao estado original,
no terreiro da paz Salu descansa,
silencia a rabeca genial.
Recife, 2008
bem depois do azul celestial,
entre as cores dos caboclos de lança,
sob o som de um batuque triunfal,
diferente, com uma semelhança,
sob o umbral da porta principal,
iluminado por uma esperança,
regressando ao estado original,
no terreiro da paz Salu descansa,
silencia a rabeca genial.
Recife, 2008
2 comentários:
Muito bons poema e foto sobre o Mestre Salustiano.
Parabéns, poeta e fotógrafo Clóvis.
Salu era um homem com a alegria de tocar.
O som áspero da rabeca ficava suave quando olhávamos o seu rosto, ou escutávamos as suas histórias.
Uma vez, na Bodega do Véio, ouvi-o uma tarde inteira. Mesmo ali, não nos dávamos conta do efêmero da sua vida e momento entre nós.
Que alegria e pureza no som e na alma de Mestre Salu !
Abraço
Grato pelo poema, Urariano. A fotografia não é minha, mas também gosto dela pra caramba. Abraços
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