O RESTAURANTE SAMBURÁ
Clóvis Campêlo
Sobre o restaurante
Samburá, no site TripAdvisor, constato a seguinte declaração feita
por alguém que se denomina LoucosporMarketing: “Almocei
domingo com um grupo no Restaurante Samburá, que fica no hotel de
mesmo nome. A história é original, pois ouvi lá do próprio dono,
um senhor de 91 anos que estava no almoço. Ele me contou que fundou
o Restaurante Samburá em 1 de janeiro de 1910, à beira-mar em
Olinda, quando não havia nada em volta. Em seguida, a área em torno
foi loteada e ele vendeu centenas de lotes, que deram origem ao atual
bairro. Na década de 80, o Samburá foi transferido para o outro
lado da avenida, saindo da areia da praia, e construindo um hotel em
cima do atual restaurante. Então, o Samburá não é um restaurante
num hotel, e, ao contrário, é um restaurante que tem um hotel em
cima. A cozinha é deliciosa, com pratos da culinária do Nordeste,
em estilo self-service nos fins de semana”.
Hoje o restaurante e hotel
está situado na Av. Ministro Marcos Freire, 1551, no Bairro Novo, em
Olinda. Antes, porém, em
1953, segundo mensagem que nos foi enviada pelo
mensenger do Facebook pela assessoria de imprensa do hotel, começou
como um quiosque na beira-mar. Posteriormente, evoluiu para um prédio
no formato de um samburá, cesto bojudo e de boca estreita, feito de
cipó ou taquara, e muito
usado para carregar iscas e
apetrechos de pesca, e para recolher o pescado.
Depois,
por conta da legislação municipal que proibia construções na
praia, o restaurante foi transferido, para o local onde se encontra
atualmente. Na época, todos os estabelecimentos
que estavam em situação semelhante tiveram os prédios demolidos.
Como
podemos verificar nos parágrafos acima, há uma divergência de
datas quanto ao início do
funcionamento do estabelecimento comercial. Acreditamos que o ano de
1953, que nos foi informado pela equipe de
comunicação do próprio restaurante e hotel,
seja o mais provável. Deixamos por enquanto a
questão em aberto.
Como podemos observar pela
terceira fotografia acima, já havia na época da sua feitura
um trabalho de contenção do avanço do mar naquela área com a
colocação de pedras e espigões de areias.
3 comentários:
Saudade de ir a esse lugar na infância. Obrigado pela publicação.
Meu pai me levava, eu era crianca
No final da década de 70 funcionou uma boate nesse restaurante (vida noturna) também. Me lembro da época de marinheiro dando soco(farra) nesse local, peeeense.
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