Igreja de Salgueiro
Fotografia de autor desconhecido
A bandeira da cidade
A CIDADE DO SALGUEIRO
Clóvis Campêlo
Situada no sertão de
Pernambuco a 518 quilômetros do Recife, a cidade do Salgueiro
comemora a sua emancipação político no dia de hoje, 30 de abril.
Segundo a Wikipédia,
a Lei Provincial nº 580, de 30 de abril de 1864,
elevou o distrito à categoria de vila, com a denominação de
Salgueiro, desmembrado de Cabrobó,
e com sede na antiga vila de Santo Antônio. A mesma lei determinou a
subsistência da vila e termo de Cabrobó, o qual foi reunido ao de
Salgueiro, que se tornou sede de ambos”.
Segundo o censo do IBGE de
2017, a cidade tem uma população de mais de 60 mil habitantes, numa
área de 1.686,815 km²,
com uma densidade de 35,84 habiotantes por km².
Segundo
a mesma fonte, “as terras do município
de Salgueiro foram originalmente habitadas por índios Cariris.
O povoamento do local foi iniciado em meados do século XVII por
habitantes da região sul do Ceará,
os quais, atraídos pela fertilidade dos solos de aluvião,
edificaram grandes fazendas de criação de gado. Entre os primeiros
povoadores da região destaca-se Antônio da Cruz Neves, fundador e
proprietário da Fazenda Quixaba, a primeira a se estabelecer.
Posteriormente surgiram Umãs, Negreiros, Logradouro e Ouro Preto,
todas utilizando o trabalho escravo”.
Segundo o site da
prefeitura o nome da cidade surgiu em função do episódio abaixo
relatado: “no dia
21 de dezembro de 1835 pela manhã, o Coronel Manoel de Sá saiu para
fazer a vistoria na sua fazenda como de costume e ao entardecer
regressando a sua casa sentou-se na sua cadeira para descansar. O
pequeno Raimundo de Sá, nono filho do casal não apareceu como de
costume para sentar-se ao lado do pai, o Coronel estranhando sua
ausência, o procurou pela casa, nos arredores e não o encontrou.
Como já estava anoitecendo e havia muitos animais e índios na
região, o Coronel e sua esposa Dona Quitéria começaram a ficar
preocupados com o desaparecimento do pequeno Raimundo, ordenando a um
de seus vaqueiros ir até a cidade de Belém e avisar o ocorrido,
formando assim um grupo para ajudar a procurar o menino. Dona
Quitéria aflita com o ocorrido e pensando no que poderia acontecer
com o garoto, fez uma promessa a Santo Antônio que caso encontrasse
seu filho com vida, construiria uma capela em sua homenagem. O
Coronel Manoel de Sá juntamente com os vaqueiros e alguns escravos,
se embrenharam na caatinga para procurar o pequeno Raimundo. Depois
de dois dias e duas noites a procura do menino, exatamente no dia 23
de dezembro de 1835, um dos vaqueiros que integrava o grupo de busca
organizado pelo Coronel, finalmente conseguiu encontrar o garoto são
e salvo, brincando debaixo de um pé de Salgueiro ou, segundo outra
versão sobre um formoso Umbuzeiro rodeado de Salgueiros, a
aproximadamente 10 Km da sede da fazenda onde a família residia,
fora dos limites da Boa Vista”.
Ainda segundo o site da
prefeitura, a
bandeira
do município foi
desenhada
por José da Cunha Barros (Zé Pintor) e oficializada
pelo Decreto nº 10/85, de 02 de abril de 1985. Consta da nossa
Bandeira a Cruz - que representa a fé do povo salgueirense, a
Estrela grande - o poder executivo, as Estrelas pequenas - a câmara
de vereadores, o Ramo de Salgueiro - lembra a origem do município,
aliados as cores azul que representa o céu e o branco que representa
a paz.
Parabéns,
Salgueiro!
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