segunda-feira, 30 de abril de 2018

A cidade do Salgueiro

 Igreja de Salgueiro
Fotografia de autor desconhecido

 A bandeira da cidade

A CIDADE DO SALGUEIRO

Clóvis Campêlo

Situada no sertão de Pernambuco a 518 quilômetros do Recife, a cidade do Salgueiro comemora a sua emancipação político no dia de hoje, 30 de abril.
Segundo a Wikipédia, a Lei Provincial nº 580, de 30 de abril de 1864, elevou o distrito à categoria de vila, com a denominação de Salgueiro, desmembrado de Cabrobó, e com sede na antiga vila de Santo Antônio. A mesma lei determinou a subsistência da vila e termo de Cabrobó, o qual foi reunido ao de Salgueiro, que se tornou sede de ambos”.
Segundo o censo do IBGE de 2017, a cidade tem uma população de mais de 60 mil habitantes, numa área de 1.686,815 km², com uma densidade de 35,84 habiotantes por km².
Segundo a mesma fonte, “as terras do município de Salgueiro foram originalmente habitadas por índios Cariris. O povoamento do local foi iniciado em meados do século XVII por habitantes da região sul do Ceará, os quais, atraídos pela fertilidade dos solos de aluvião, edificaram grandes fazendas de criação de gado. Entre os primeiros povoadores da região destaca-se Antônio da Cruz Neves, fundador e proprietário da Fazenda Quixaba, a primeira a se estabelecer. Posteriormente surgiram Umãs, Negreiros, Logradouro e Ouro Preto, todas utilizando o trabalho escravo”.
Segundo o site da prefeitura o nome da cidade surgiu em função do episódio abaixo relatado: “no dia 21 de dezembro de 1835 pela manhã, o Coronel Manoel de Sá saiu para fazer a vistoria na sua fazenda como de costume e ao entardecer regressando a sua casa sentou-se na sua cadeira para descansar. O pequeno Raimundo de Sá, nono filho do casal não apareceu como de costume para sentar-se ao lado do pai, o Coronel estranhando sua ausência, o procurou pela casa, nos arredores e não o encontrou. Como já estava anoitecendo e havia muitos animais e índios na região, o Coronel e sua esposa Dona Quitéria começaram a ficar preocupados com o desaparecimento do pequeno Raimundo, ordenando a um de seus vaqueiros ir até a cidade de Belém e avisar o ocorrido, formando assim um grupo para ajudar a procurar o menino. Dona Quitéria aflita com o ocorrido e pensando no que poderia acontecer com o garoto, fez uma promessa a Santo Antônio que caso encontrasse seu filho com vida, construiria uma capela em sua homenagem. O Coronel Manoel de Sá juntamente com os vaqueiros e alguns escravos, se embrenharam na caatinga para procurar o pequeno Raimundo. Depois de dois dias e duas noites a procura do menino, exatamente no dia 23 de dezembro de 1835, um dos vaqueiros que integrava o grupo de busca organizado pelo Coronel, finalmente conseguiu encontrar o garoto são e salvo, brincando debaixo de um pé de Salgueiro ou, segundo outra versão sobre um formoso Umbuzeiro rodeado de Salgueiros, a aproximadamente 10 Km da sede da fazenda onde a família residia, fora dos limites da Boa Vista”.
Ainda segundo o site da prefeitura, a bandeira do município foi desenhada por José da Cunha Barros (Zé Pintor) e oficializada pelo Decreto nº 10/85, de 02 de abril de 1985. Consta da nossa Bandeira a Cruz - que representa a fé do povo salgueirense, a Estrela grande - o poder executivo, as Estrelas pequenas - a câmara de vereadores, o Ramo de Salgueiro - lembra a origem do município, aliados as cores azul que representa o céu e o branco que representa a paz.
Parabéns, Salgueiro!
 

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