Foto: Clóvis Campêlo/1992
A MANCHA
Clóvis Campêlo
Era apenas uma mancha na linha do horizonte.
Conseguia vê-la com clareza, embora dela não conseguisse se aproximar.
Caminhava a horas e o cenário era sempre o mesmo: a areia branca da praia e aquele ponto esquisito na linha do horizonte.
Embora pudesse vê-lo não conseguia distinguir o que o era.
Só lhe restava caminhar em busca da explicação, do descobrimento, da chegada que nunca se anunciava.
Recife, 2010
Era apenas uma mancha na linha do horizonte.
Conseguia vê-la com clareza, embora dela não conseguisse se aproximar.
Caminhava a horas e o cenário era sempre o mesmo: a areia branca da praia e aquele ponto esquisito na linha do horizonte.
Embora pudesse vê-lo não conseguia distinguir o que o era.
Só lhe restava caminhar em busca da explicação, do descobrimento, da chegada que nunca se anunciava.
Recife, 2010
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