segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Entre colunas e cúpulas





 




 

ENTRE COLUNAS E CÚPULAS

Fotografias e pesquisa de textos de Clóvis Campêlo

Segundo a Wikipédia: "A origem da localização da Basílica da Penha remonta a um pequeno oratório situado em “Fora de Porta de Santo Antônio”, correspondendo, com uma pequena diferença, ao terreno onde hoje está erguida a construção contemporânea. O oratório foi instituído em 1655 pelos franciscanos capuchinhos franceses e ampliado em 16 de abril do mesmo ano, em um terreno doado por Belchior Alves Camello e sua mulher Joanna Bezerra. Contudo, o templo atual foi construído entre os anos de 1870 e 1882, sendo a única igreja em estilo coríntio do estado de Pernambuco. É inspirada na arquitetura da Basílica de São Jorge Maior. Em 2 de setembro de 2007 iniciou-se uma obra de restauro que durou até o dia 4 de julho de 2014, data de sua reinauguração. As obras custaram cerca de R$ 6 milhões e ainda não terminaram. O trabalho dos restauradores revelou diversos aspectos que estavam perdidos até então pela degeneração causada pelo tempo. A cor original da santa que encima a cúpula externa que é dourada foi restabelecida e foi encontrado um painel de mosaico vitrificado, feito na Itália. A igreja é conhecida pelo tradicional evento da Benção de São Félix onde passou a acontecer em um ambiente próximo da Basílica enquanto durava a reforma.
Diferente do estilo barroco utilizado na maioria das igrejas do Recife, a Basílica da Penha tem arquitetura neorenascentista e uma obra arquitetônica de vasto conjunto artístico tanto no seu interior quanto no exterior. A maioria das obras não tem documentação que indique autoria devida, deixando uma lacuna no levantamento histórico do prédio. Dentre as poucas peças de autoria conhecida encontramos, no altar-mor, as figuras de São Francisco e Santo Antônio entalhadas no mármore em baixo relevo com autoria de Valentino Besarel e baixo relevo no altar-mor. Mas há indícios de que que várias obras são oriundas do mesmo escultor. Também encontra-se no altar-mor afrescos de Murillo La Greca".
No seu livro Velhas Igrejas e Subúrbios Históricos,  o historiador Flávio Guerra diz o seguinte:"Em 1869 entenderam os capuchinhos de transformar a sua Igreja em um grande Templo, e a construíram dentro doe stilo suntuoso de Santa Maria Maior, de Roma, sendo responsável pelas obras o arquiteto Fr. Vivente de Vicenzia, construtor que tinha sido de grandes templos da Europa e até na Ásia.
A pedra fundamental, entretanto, só foi lançada no ano seguinte a 6 de novembro, e a 270 palmos afastados do local da Igreja existente. Concluído o novo Templo em 1882, foi ele sagrado festivamente no dia 22 de janeiro, pelo bispo do Maranhão, D. Antônio Cândido de Alvarenga, com a assistência do bispo de Olinda, D. José Pereira da Silva Barros, o conde de S. Agostinho.
Todo o edifício obedece à ordem artística coríntia.
É um templo majestoso com 65,70 de comprimento por 28,40 de largura.Sua configuração é de uma cruz latina, contendo três naves com um suntuoso zimbório, cuja chave se eleva a 43 metros de altura, tendo no alto uma elegante claraboia, sobre a qual se vê colocada uma colossal imagem de Nossa Senhora da Penha.
Por trás desse zimbório, sobem duas esguias e elegantes torres de 40 metros cada uma, sob forma quadrangular, que se transforma do meio para cima em perspectiva octogonal".
Segundo o site da Arquidiocese de Olinda e Recife, "a Basílica da Penha é um marco divisor na história da arquitetura pernambucana e um exemplar, no Brasil, dos primórdios do neoclassicismo em Pernambuco. Em 1964,  Dom Hélder Câmara, Arcebispo de Olinda e Recife, criou a Paróquia Nossa Senhora da Penha e elegeu como Igreja Matriz a Basílica da Penha.  Tradicionalmente às sextas-feiras, a Basílica da Penha reúne grande fluxo de devotos, quando é ministrada a benção de São Felix ao longo do dia, pelos capuchinhos".

Nenhum comentário: