Fotografia de Clóvis Campêlo (junho 2016)
Clóvis Campêlo
Era pau, era pedra e o fim do caminho.
Uma lança afiada pra justificar a ferida.
Era o calvário, era mais e era menos.
Talvez o símbolo do equilíbrio,
Duas retas se cruzando e
Definindo o futuro de um mito.
O sacrifício, o cordeiro de Deus imolado,
A sanha dos lobos e dos coiotes
Ainda não saciada até hoje.
O que foi feito dos peixes?
Suas linhas curvilíneas sendo
Substituídas pelos ângulos retos
Da cruz.
Da caverna do Santo Sepulcro
Ao emaranhado de linhas do Barroco.
Tudo recriado e a mesma fé cega
Que moveu a faca amolada
Do sacrifício.
A ressurreição do corpo às margens do precipício,
A solidificação da carne em
Elementos de pedra e ouro.
Um novo bezerro dourado
Ou a condensação necessária
Da esperança moderna?
Que Deus salve a todos nós!
Uma lança afiada pra justificar a ferida.
Era o calvário, era mais e era menos.
Talvez o símbolo do equilíbrio,
Duas retas se cruzando e
Definindo o futuro de um mito.
O sacrifício, o cordeiro de Deus imolado,
A sanha dos lobos e dos coiotes
Ainda não saciada até hoje.
O que foi feito dos peixes?
Suas linhas curvilíneas sendo
Substituídas pelos ângulos retos
Da cruz.
Da caverna do Santo Sepulcro
Ao emaranhado de linhas do Barroco.
Tudo recriado e a mesma fé cega
Que moveu a faca amolada
Do sacrifício.
A ressurreição do corpo às margens do precipício,
A solidificação da carne em
Elementos de pedra e ouro.
Um novo bezerro dourado
Ou a condensação necessária
Da esperança moderna?
Que Deus salve a todos nós!
Recife junho 2016
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