ÍBIS ESPORTE CLUBE
Clóvis Campêlo
O Íbis foi fundado no dia 15 de novembro de 1938 pelos funcionários da fábrica Tecelagem de Seda e Algodão de Pernambuco (TSAP), que ficava localizada na Avenida Suassuna, no bairro de Santo Amaro, no Recife.
Segundo o jornalista Duda Guennes, quem batizou o clube foi buscar na mitologia egpícia o símbolo do deus Thoth, juiz dos mortos, com corpo de homem e cabeça de íbis, o pássaro preto, encarnando assim, o mito da imortalidade.
Em 1947, nove anos após ser fundado, o Íbis fez a sua estréia em campeonatos estaduais, sofrendo uma goleada do Náutico por 9x2.
O Íbis, no entanto, ao longo da sua história, não se cacaterizou apenas por ser um eterno saco de pancadas. Por duas vezes, foi campeão do Torneio Início do campeonato pernambucano, além de ter sido campeão estadual de juniores nos anos de 1948 e 1995.
No Íbis, também, foram revelados dois grandes jogadores que marcaram época no futebol pernambucano e brasileiro: o centroavante Vavá, bicampeão mundial em 1958/62, e o lateral esquerdo Rildo, que disputou a Copa do Mundo de 1966 e as eliminatórias da Copa de 1970.
No que tange aos seus jogadores, porém, a história mais inusitada é a do goleiro Jagunço, que teve a sua contratação paga com uma bicicleta e uma dentadura. Consta ainda que Jagunço foi o pior goleiro da história do clube, sofrendo 366 gols em dez anos de carreira.
Entre 1977 e 1979, conquistou a fama de ser o pior time do mundo ao disputar 75 jogos e vencer apenas quatro. Nesse período, em 11.10.1978, sofreu a sua maior goleada ao ser derrotado pelo Santa Cruz, no Estádio do Arruda, pelo placar de 13x0.
Entre 1979 e 1983, superou a própria marca negativa, disputando 69 jogos, vencendo apenas um, empatando quatro e perdendo 62 partidas. Nesse período, sofreu mais de 300 tentos e marcou apenas 22. Nos anos de 1979 e 1981, inclusive, não conseguiu uma única vitória.
O Íbis esteve na Primeira Divisão do futebol pernambucano pela última no ano de 2000, quando derrotou o Náutico, nos Aflitos, no dia 25 de março, por 1x0, sua última grande façanha.
Existem registros ainda, no acervo ibiense, de duas vitórias históricas conseguidas contra o Sport, no dia 28.08.1947, por 5x4, no Estádio dos Aflitos, e outra vitória contra o Náutico, em 25.07.1948, também nos Aflitos, pelo placar de 5x3.
Esse é o perfil do Íbis Esporte Clube, o rubro-negro das Salinas, o pior time do mundo e orgulho do futebol pernambucano.
Recife, 2008
O Íbis foi fundado no dia 15 de novembro de 1938 pelos funcionários da fábrica Tecelagem de Seda e Algodão de Pernambuco (TSAP), que ficava localizada na Avenida Suassuna, no bairro de Santo Amaro, no Recife.
Segundo o jornalista Duda Guennes, quem batizou o clube foi buscar na mitologia egpícia o símbolo do deus Thoth, juiz dos mortos, com corpo de homem e cabeça de íbis, o pássaro preto, encarnando assim, o mito da imortalidade.
Em 1947, nove anos após ser fundado, o Íbis fez a sua estréia em campeonatos estaduais, sofrendo uma goleada do Náutico por 9x2.
O Íbis, no entanto, ao longo da sua história, não se cacaterizou apenas por ser um eterno saco de pancadas. Por duas vezes, foi campeão do Torneio Início do campeonato pernambucano, além de ter sido campeão estadual de juniores nos anos de 1948 e 1995.
No Íbis, também, foram revelados dois grandes jogadores que marcaram época no futebol pernambucano e brasileiro: o centroavante Vavá, bicampeão mundial em 1958/62, e o lateral esquerdo Rildo, que disputou a Copa do Mundo de 1966 e as eliminatórias da Copa de 1970.
No que tange aos seus jogadores, porém, a história mais inusitada é a do goleiro Jagunço, que teve a sua contratação paga com uma bicicleta e uma dentadura. Consta ainda que Jagunço foi o pior goleiro da história do clube, sofrendo 366 gols em dez anos de carreira.
Entre 1977 e 1979, conquistou a fama de ser o pior time do mundo ao disputar 75 jogos e vencer apenas quatro. Nesse período, em 11.10.1978, sofreu a sua maior goleada ao ser derrotado pelo Santa Cruz, no Estádio do Arruda, pelo placar de 13x0.
Entre 1979 e 1983, superou a própria marca negativa, disputando 69 jogos, vencendo apenas um, empatando quatro e perdendo 62 partidas. Nesse período, sofreu mais de 300 tentos e marcou apenas 22. Nos anos de 1979 e 1981, inclusive, não conseguiu uma única vitória.
O Íbis esteve na Primeira Divisão do futebol pernambucano pela última no ano de 2000, quando derrotou o Náutico, nos Aflitos, no dia 25 de março, por 1x0, sua última grande façanha.
Existem registros ainda, no acervo ibiense, de duas vitórias históricas conseguidas contra o Sport, no dia 28.08.1947, por 5x4, no Estádio dos Aflitos, e outra vitória contra o Náutico, em 25.07.1948, também nos Aflitos, pelo placar de 5x3.
Esse é o perfil do Íbis Esporte Clube, o rubro-negro das Salinas, o pior time do mundo e orgulho do futebol pernambucano.
Recife, 2008
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