Clóvis Campêlo
Pela cidade em vão vagueio,
procuro rostos conhecidos
outrora e que me são perdidos
entre outros vultos alheios.
Encantaram-se os amigos,
mergulho em outra multidão,
embora seja o mesmo chão
pisado em tempos antigos.
Oh, cidade estranha e cruel,
nem mesmo o azul do teu céu
me faz sossegar as entranhas;
nem mesmo o brilho das tuas águas
a mim tranquiliza as mágoas,
a ansiedade tamanha.
Recife, 2008
Pela cidade em vão vagueio,
procuro rostos conhecidos
outrora e que me são perdidos
entre outros vultos alheios.
Encantaram-se os amigos,
mergulho em outra multidão,
embora seja o mesmo chão
pisado em tempos antigos.
Oh, cidade estranha e cruel,
nem mesmo o azul do teu céu
me faz sossegar as entranhas;
nem mesmo o brilho das tuas águas
a mim tranquiliza as mágoas,
a ansiedade tamanha.
Recife, 2008
Um comentário:
Amigo Clóvis,
Relembrando tudo o que já li, disse e escrevi, torno a repetir: suas fotos e suas poemações estão carecendo de um livro propriamente dito. Da Morada Recife Antigo ao coração de todos os pertencimentos criadores.
Abraços,
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