terça-feira, 8 de dezembro de 2015
O arranha-céu da Pracinha do Diário
O ARRANHA-CÉU DA PRACINHA DO DIÁRIO
Clóvis Campêlo
Sobre a edificação, no seu blog, o falecido escritor Geraldo Pereira disse o seguinte: "Eu vi os primeiros prédios que foram levantados na cidade, impressionando os moradores todos. O Arranha-Céu da Pracinha chamou a atenção por anos a fio, até que se construiu na Aurora o Edifício Capibaribe, uma novidade para a classe média da época, bonita paisagem e acomodações confortáveis. Morava por lá o Dr. Edgar Altino, médico no Recife e figura respeitadíssima. A avenida Agamenon Magalhães foi feita sobre um mangue, rico em caranguejos, os quais ao primeiro trovão saiam das tocas. O meu avô – Bartolomeu Marques – morava na Rua Montevideu n° 77, em casa alugada, com dois quintais separados por um muro e um portão. Lá atrás havia outra entrada e eu fui várias vezes ao mangue caçar caranguejos".
Já Augusto Saboia, também no seu blog, escreveu: "O Arranha-céu da Pracinha é um exemplo de preservação em meio ao caos da linda Praça da Independência, centro nervoso do Recife, completamente degradada, suja, um descaso completo, uma pena, pois a mesma esta localizada na confluência de importantes avenidas de nossa cidade como a Guararapes e Dantas Barreto".
Aliás, na grande rede, sobre o edifício existem mais indagações do que informações. Já se falou que o prédio, que na década 60 foi "engolido" pelo Edf. Lar Brasileiro, construído ao seu lado, teria sido o primeiro com elevador feito no Recife. Não sei se a informação procede, já que outros edifícios contemporâneos a ele, como o prédio do Hotel Central, no bairro da Boa Vista, também possuem elevadores.
Enfim, transfiro as indagações minhas e alheias para quem possa ter condições de esclarece-las.
Recife, dezembro 2015
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