CANÇÃO PARA MARYLIN
Clóvis Campêlo
Inerte em sono de pedra
reténs em teu corpo apenas
as cores do simulacro.
Teus olhos planos não vêem
velhos tempos e espaços
outrora já habitados.
No entanto, sempre serás
ícone de eras modernas,
fulgurante clarão da América,
a eterna deusa morta.
Recife, 1994
reténs em teu corpo apenas
as cores do simulacro.
Teus olhos planos não vêem
velhos tempos e espaços
outrora já habitados.
No entanto, sempre serás
ícone de eras modernas,
fulgurante clarão da América,
a eterna deusa morta.
Recife, 1994
Nenhum comentário:
Postar um comentário