Clóvis Campêlo
Quando o estádio do Maracanã foi inaugurado em 1950 pelo presidente Eurico Gaspar Dutra, para a Copa do Mundo do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro tinha cerca de 2 milhões e 300 mil habitantes.
No jogo final, quando o Brasil foi derrota pelo Uruguai por 2 x 1, havia no estádio mais de 200 mil pessoas. Ou seja, dez por cento da população da cidade estava no estádio vendo a derrota brasileira.
Hoje, um projeto dessa natureza seria condenado e considerado megalomaníaco, haja vista a discussão existente sobre a necessidade, ou não, da construção da Arena Brasília. O Maracanã, no entanto, ao longo do tempo, estabeleceu-se como um dos templos do futebol mundial.
E ontem, devidamente reformado e com a sua capacidade reduzida por questão de segurança e conforto, de acordo com os padrões da FIFA, foi palco da decisão memorável da Copa das Confederações, onde a seleção brasileira derrotou por 3 x 0 a seleção espanhola de futebol, fechando com maestria uma conquista de início desacreditada e deixando definitivamente no âmago da torcida brasileira a satisfação de ganhar uma competição criticada e combatida por conta dos gastos necessários para a montagem da sua infra-estrutura.
A conquista também frustrou a alma dos que torciam contra a seleção brasileira por achar equivocadamente que o seu sucesso amenizaria o desgaste sofrido pelo Governo Federal por conta das manifestações ocorridas nacionalmente no mês de junho passado.
A vitória, porém, veio e resgatou a credibilidade internacional do nosso futebol. Depois de uma campanha brilhante, onde vencemos as seleções do Japão (3 x 0), México (2 x 0), Itália (4 x 2) e do Uruguai (2 x 1), chegamos à final da competição onde derrotamos nada mais nada menos do que o atual campeão mundial, uma seleção que nos últimos três anos não perdia para ninguém em jogos oficiais.
Sob o olhar apaixonado de 73.531 torcedores, demos um nó tático e técnico na equipe ibérica, impondo o nosso esquema de jogo e dominando completamente a partida. É bem verdade que o primeiro gol de Fred, logo aos 2 minutos de jogo, quebrou um pouco a altivez espanhola e os obrigou a modificar sua postura dentro de campo. No entanto, o gol de Neymar no finalzinho do primeiro tempo, liquidou de vez com as pretensões espanholas de uma virada no placar. Na etapa final, mais uma vez Fred, depois de um belo corta-luz de Neymar, definiu os números do placar e consolidou a nossa vitória.
Entre os jogadores, além de Fred e Neymar, artilheiros do jogo e da competição, destacaria a atuação do zagueiro David Luiz, um gigante em campo, responsável pelo lançamento do primeiro gol e por cortar, debaixo da nossa baliza, um chute de Mata, quando o goleiro Júlio César já estava batido.
Ao final do jogo, toda a torcida cantava em uníssono, e com toda a razão, que o campeão havia voltado.
No jogo final, quando o Brasil foi derrota pelo Uruguai por 2 x 1, havia no estádio mais de 200 mil pessoas. Ou seja, dez por cento da população da cidade estava no estádio vendo a derrota brasileira.
Hoje, um projeto dessa natureza seria condenado e considerado megalomaníaco, haja vista a discussão existente sobre a necessidade, ou não, da construção da Arena Brasília. O Maracanã, no entanto, ao longo do tempo, estabeleceu-se como um dos templos do futebol mundial.
E ontem, devidamente reformado e com a sua capacidade reduzida por questão de segurança e conforto, de acordo com os padrões da FIFA, foi palco da decisão memorável da Copa das Confederações, onde a seleção brasileira derrotou por 3 x 0 a seleção espanhola de futebol, fechando com maestria uma conquista de início desacreditada e deixando definitivamente no âmago da torcida brasileira a satisfação de ganhar uma competição criticada e combatida por conta dos gastos necessários para a montagem da sua infra-estrutura.
A conquista também frustrou a alma dos que torciam contra a seleção brasileira por achar equivocadamente que o seu sucesso amenizaria o desgaste sofrido pelo Governo Federal por conta das manifestações ocorridas nacionalmente no mês de junho passado.
A vitória, porém, veio e resgatou a credibilidade internacional do nosso futebol. Depois de uma campanha brilhante, onde vencemos as seleções do Japão (3 x 0), México (2 x 0), Itália (4 x 2) e do Uruguai (2 x 1), chegamos à final da competição onde derrotamos nada mais nada menos do que o atual campeão mundial, uma seleção que nos últimos três anos não perdia para ninguém em jogos oficiais.
Sob o olhar apaixonado de 73.531 torcedores, demos um nó tático e técnico na equipe ibérica, impondo o nosso esquema de jogo e dominando completamente a partida. É bem verdade que o primeiro gol de Fred, logo aos 2 minutos de jogo, quebrou um pouco a altivez espanhola e os obrigou a modificar sua postura dentro de campo. No entanto, o gol de Neymar no finalzinho do primeiro tempo, liquidou de vez com as pretensões espanholas de uma virada no placar. Na etapa final, mais uma vez Fred, depois de um belo corta-luz de Neymar, definiu os números do placar e consolidou a nossa vitória.
Entre os jogadores, além de Fred e Neymar, artilheiros do jogo e da competição, destacaria a atuação do zagueiro David Luiz, um gigante em campo, responsável pelo lançamento do primeiro gol e por cortar, debaixo da nossa baliza, um chute de Mata, quando o goleiro Júlio César já estava batido.
Ao final do jogo, toda a torcida cantava em uníssono, e com toda a razão, que o campeão havia voltado.
Um comentário:
Bravo, Clóvis, bela crônica. Abraços.
Postar um comentário