quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A quietude tudo sana


A QUIETUDE TUDO SANA

Clóvis Campêlo

A quietude tudo sana
nem que movimento seja
a vida que a gente veja,
a visão que nos engana.

Entre a ilusão e o real,
instituem-se conceitos,
alguns, na razão perfeitos,
outros, mentira ideal.

No entanto, prossegue a vida
por ambos abastecida,
indiferente e fatal,

pois dentro do movimento
que seduz ao pensamento
viaja a morte, afinal.

Recife, 1992

2 comentários:

Anônimo disse...


Encantei-me pelo poema, Clóvis!

Aplausos!

Eliane Triska

Clóvis Campêlo disse...

Grato, póetisa. Abraços pernambucanos