Clóvis Campêlo
A quietude tudo sana
nem que movimento seja
a vida que a gente veja,
a visão que nos engana.
Entre a ilusão e o real,
instituem-se conceitos,
alguns, na razão perfeitos,
outros, mentira ideal.
No entanto, prossegue a vida
por ambos abastecida,
indiferente e fatal,
pois dentro do movimento
que seduz ao pensamento
viaja a morte, afinal.
Recife, 1992
nem que movimento seja
a vida que a gente veja,
a visão que nos engana.
Entre a ilusão e o real,
instituem-se conceitos,
alguns, na razão perfeitos,
outros, mentira ideal.
No entanto, prossegue a vida
por ambos abastecida,
indiferente e fatal,
pois dentro do movimento
que seduz ao pensamento
viaja a morte, afinal.
Recife, 1992
2 comentários:
Encantei-me pelo poema, Clóvis!
Aplausos!
Eliane Triska
Grato, póetisa. Abraços pernambucanos
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