O rato gigante de Nova York
RATOS
Clóvis Campêlo
Diz a lenda que em Nova York existe cerca de 8 milhões de ratos. Ou seja, um rato para cada habitante. Coisa de primeiro mundo.
No entanto, no Recife, a nossa Veneza Brasileira, dizem que a população de roedores excede em cinco vezes a população humana. Ou seja, seriam cinco ratos para cada mortal humano. Um recorde. Coisa de terceiro mundo.
Não sei se as estatísticas acima procedem e se realmente superamos a capital do mundo nessa questão. Mas, no início do ano passado, no bairro do Bronx, foi capturado e morto um rato com quase um metro de comprimento, deixando os moradores assustados. Na verdade, um super rato na terra dos super-heróis fantásticos. Em 2011, porém, em outro bairro da cidade, conforme o site da Globo Notícias, um roedor parecido já havia sido abatido. Para provar que a história não era invenção ou brincadeira, a imagem do rato gigante foi publicada por um usuário no twitter e depois reproduzida por vários jornais, entre eles os ingleses Daily Mail e The Sun.
Aliás, sobre os ratos de Nova York já existe até um livro publicado. Trata-se da obra “Ratos: Observações Sobre a História e o Habitat dos Habitantes mais Indesejados da Cidade”, de Robert Sullivan. Segundo consta, entre 2001 e 2002, para escrevê-lo, o escritor americano todas as noites, munido de óculos noturnos infravermelhos, observava uma colônia de ratos que se banqueteava com os restos de comida de um restaurante chinês em Eden's Alley, uma pequena rua no distrito financeiro da cidade. O livro chegou a ser elogiado pela crítica literária do The New York Times, Michico Kakutani, que o descreveu como “fascinante... um compêndio instigante e informativo de fatos, teorias e reflexões”. Por seu lado, o The New York Observer disse que o livro não se limita aos ratos, oferecendo às pessoas “uma visão mais profunda da história de Nova York e da essência da humanidade”.
Sobre os ratos, Sullivan os descreve como animais de hábitos noturnos e dotados de um excelente paladar, capazes de detectar minúsculas quantidades de veneno. Devido a atração que sente pelos cabos elétricos, podem ser responsabilizados por 26% dos rompimentos dos cabos da cidade. Seus dentes crescem 12,5 centímetros por ano, o que lhes permite roerem até aço e concreto. Seus esqueletos se contraem permitindo que passem por buracos com apenas a largura média dos seus crânios. Ainda segundo ele, quando não estão atrás de comida, os ratos estão fazendo sexo. Copulam mais de vinte vezes por dia, com o maior número possível de fêmeas. Nas colônias compostas só por ratos machos, fazem sexo uns com os outros.
Segundo o biólogo Luiz Eloy Pereira, do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, as fêmeas procriam mais quando há muito alimento. Em situações de fartura, têm uma gestação de apenas 22 dias, podem ter até 13 filhotes de uma só vez e engravidar novamente 21 horas depois do parto, podendo dar à luz em um ano a mais de 200 filhotes. No entanto, em tempos de pouca comida, controlam a população parindo menos e até mesmo devorando a produção excedente.
Vida de rato não é fácil.
No entanto, no Recife, a nossa Veneza Brasileira, dizem que a população de roedores excede em cinco vezes a população humana. Ou seja, seriam cinco ratos para cada mortal humano. Um recorde. Coisa de terceiro mundo.
Não sei se as estatísticas acima procedem e se realmente superamos a capital do mundo nessa questão. Mas, no início do ano passado, no bairro do Bronx, foi capturado e morto um rato com quase um metro de comprimento, deixando os moradores assustados. Na verdade, um super rato na terra dos super-heróis fantásticos. Em 2011, porém, em outro bairro da cidade, conforme o site da Globo Notícias, um roedor parecido já havia sido abatido. Para provar que a história não era invenção ou brincadeira, a imagem do rato gigante foi publicada por um usuário no twitter e depois reproduzida por vários jornais, entre eles os ingleses Daily Mail e The Sun.
Aliás, sobre os ratos de Nova York já existe até um livro publicado. Trata-se da obra “Ratos: Observações Sobre a História e o Habitat dos Habitantes mais Indesejados da Cidade”, de Robert Sullivan. Segundo consta, entre 2001 e 2002, para escrevê-lo, o escritor americano todas as noites, munido de óculos noturnos infravermelhos, observava uma colônia de ratos que se banqueteava com os restos de comida de um restaurante chinês em Eden's Alley, uma pequena rua no distrito financeiro da cidade. O livro chegou a ser elogiado pela crítica literária do The New York Times, Michico Kakutani, que o descreveu como “fascinante... um compêndio instigante e informativo de fatos, teorias e reflexões”. Por seu lado, o The New York Observer disse que o livro não se limita aos ratos, oferecendo às pessoas “uma visão mais profunda da história de Nova York e da essência da humanidade”.
Sobre os ratos, Sullivan os descreve como animais de hábitos noturnos e dotados de um excelente paladar, capazes de detectar minúsculas quantidades de veneno. Devido a atração que sente pelos cabos elétricos, podem ser responsabilizados por 26% dos rompimentos dos cabos da cidade. Seus dentes crescem 12,5 centímetros por ano, o que lhes permite roerem até aço e concreto. Seus esqueletos se contraem permitindo que passem por buracos com apenas a largura média dos seus crânios. Ainda segundo ele, quando não estão atrás de comida, os ratos estão fazendo sexo. Copulam mais de vinte vezes por dia, com o maior número possível de fêmeas. Nas colônias compostas só por ratos machos, fazem sexo uns com os outros.
Segundo o biólogo Luiz Eloy Pereira, do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, as fêmeas procriam mais quando há muito alimento. Em situações de fartura, têm uma gestação de apenas 22 dias, podem ter até 13 filhotes de uma só vez e engravidar novamente 21 horas depois do parto, podendo dar à luz em um ano a mais de 200 filhotes. No entanto, em tempos de pouca comida, controlam a população parindo menos e até mesmo devorando a produção excedente.
Vida de rato não é fácil.
Um comentário:
Não entendo por que se capam os gatos!
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