O Carrossel, Mark Gertle
NAS VOLTAS DO CARROSSEL, PERDER O MEDO MUNDO
Clóvis Campêlo
Entrar nesse desafio,
enfrentar cobra criada,
curtir da navalha o fio,
domar verso em disparada;
sentir frio na espinha,
adrenalina profunda,
e feito galo na rinha
sentir que o sangue inunda
o rosto frio do poeta.
Colocar ponto na rima,
numa abordagem completa;
nessa mudança de clima,
subir do inferno ao céu,
viver tudo num segundo,
nas voltas do carrossel
perder o medo do mundo.
Recife, 2008
Entrar nesse desafio,
enfrentar cobra criada,
curtir da navalha o fio,
domar verso em disparada;
sentir frio na espinha,
adrenalina profunda,
e feito galo na rinha
sentir que o sangue inunda
o rosto frio do poeta.
Colocar ponto na rima,
numa abordagem completa;
nessa mudança de clima,
subir do inferno ao céu,
viver tudo num segundo,
nas voltas do carrossel
perder o medo do mundo.
Recife, 2008
6 comentários:
Do poeta, pesquisador e fotógrafo Clóvis Campêlo.
Neste poema, Clóvis paga o pedágio de pertencer a uma terra fértil de bons poetas.
Paga e se integra.
Abraço
"perder o medo do mundo" girando a roda do tempo, fazendo de conta , deixando as pontas dos dedos nas palavras... Oficio do poeta, este ser multiplicado. Abraços poéticos.
"domar verso em disparada;"... seu lirismo dispara de forma espetacular em mais um poema!
Genial meu querido do principio ao fim
beijos
Rosa Pena
Viajando na garupa do poema...
Vamos alazão e mostra tua coragem e força com rima e beleza!
Beijos, querido Clóvis!
Eliane Triska
Parabéns! Bom demais voltar a ler-te!
beijo
Muito bom! Beleza musical nos versos, combina com as voltas do carrossel. Belíssima poesia!
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