Fotografia de Clóvis Campêlo /1989
FOTÓGRAFO LAMBE-LAMBE
Segundo a Wikipédia, fotógrafos lambe-lambe ou fotógrafos à la minuta eram profissionais ambulantes que exerciam as suas atividades nos espaços públicos como jardins, praças e feiras. Presentes a partir do século XIX nos espaços públicos, tiveram um papel importante na popularização da fotografia.
Além de ser utilizada para o registro fotográfico, também servia para mostruário, com as laterais cobertas de fotos.
Para se obter uma fotografia convencional são essenciais o processo de revelação, fixação e lavagem.
A revelação ocorre quando a película é submetida à solução alcalina capaz de transformar os sais de prata sensibilizados pela luz em prata metálica.
A fixação ocorre quando a película revelada é submetida a uma solução ácida de tiossulfato de sódio, agente que em contato com um sal de prata tende a formar um tiossulfato de prata, decompondo-se rapidamente em sulfeto de prata e ácido sulfúrico. Sem a fixação a vida útil de uma fotografia fica reduzida a poucos minutos.
A fixação consiste na formação de complexos de tiossulfato solúveis, que serão eliminados durante a lavagem da fotografia. Se a fixação tiver sido completa, os sais doces solúveis serão eliminados facilmente na lavagem. Esse processo tornará o tempo de vida útil da fotografia indeterminado. Caso contrário, os sais amargos insolúveis bem como os de sabor metálico não poderão ser eliminados. Neste caso, a vida da fotografia estará seriamente comprometida.
Segundo a Wikipédia, fotógrafos lambe-lambe ou fotógrafos à la minuta eram profissionais ambulantes que exerciam as suas atividades nos espaços públicos como jardins, praças e feiras. Presentes a partir do século XIX nos espaços públicos, tiveram um papel importante na popularização da fotografia.
Ainda segundo a Wikipédia, existem
diferentes explicações para a origem do termo. A mais comum é a de
que se lambia a placa de vidro para saber qual era o lado da emulsão
ou se lambia a chapa para fixá-la. As circunstâncias exigiam tempo
mínimo de lavagem e mínima quantidade de água. Portanto, para
garantir a qualidade do trabalho, eles tocavam a língua nas fotos
durante a lavagem para avaliar a qualidade da fixação e da própria
lavagem. Os clientes e passantes que viam aquela cena não podiam
entender por que aquele homem a cada instante "lambia" as
fotografias.
Os fotógrafos ambulantes surgiram nas
primeiras décadas do século
XX, trabalhando em praças e parques. Eram quase sempre
procurados para registrarem momentos especiais, familiares ou para
tirar retratos para documentos do tipo 3x4.
O equipamento fotográfico, conhecido como máquina-caixote, é
revestido com couro cru, madeira ou metal e coberto na parte
posterior com uma espécie de saco negro, com três aberturas: dois
orifícios para os braços e um para enfiar a cabeça na hora de
bater e revelar as fotografias.Além de ser utilizada para o registro fotográfico, também servia para mostruário, com as laterais cobertas de fotos.
Para se obter uma fotografia convencional são essenciais o processo de revelação, fixação e lavagem.
A revelação ocorre quando a película é submetida à solução alcalina capaz de transformar os sais de prata sensibilizados pela luz em prata metálica.
A fixação ocorre quando a película revelada é submetida a uma solução ácida de tiossulfato de sódio, agente que em contato com um sal de prata tende a formar um tiossulfato de prata, decompondo-se rapidamente em sulfeto de prata e ácido sulfúrico. Sem a fixação a vida útil de uma fotografia fica reduzida a poucos minutos.
A fixação consiste na formação de complexos de tiossulfato solúveis, que serão eliminados durante a lavagem da fotografia. Se a fixação tiver sido completa, os sais doces solúveis serão eliminados facilmente na lavagem. Esse processo tornará o tempo de vida útil da fotografia indeterminado. Caso contrário, os sais amargos insolúveis bem como os de sabor metálico não poderão ser eliminados. Neste caso, a vida da fotografia estará seriamente comprometida.
No Recife, até alguns anos atrás, os
fotógrafos lambe-lambe proliferavam. Concentravam-se principalmente
no Mercado de São José e nas principais praças do centro histórico
do Recife, como a Praça Joaquim Nabuco, onde fiz a fotografia acima.
Infelizmente, a única feita por mim destes trabalhadores avulsos tão
interessantes.
O historiador Liêdo Maranhão, já
falecido, fez um grande apanhado deste fotógrafos aqui no Recife, colhendo
dados pessoais e imagens importantíssimas que, acredito, ainda
devam constar no seu acervo pessoal.
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