CHORO EU E A GUITARRA
Clóvis Campêlo
Choro eu e a guitarra,
neste solene momento,
onde a lembrança esbarra
em suaves movimentos
de um tempo que não para
e que não tem lenimento;
de uma dor que se escancara
e não esconde o tormento
do que ficou para trás,
perdido no pensamento;
do que não volta jamais,
perdido no encantamento
do que antes era paz
e se tornou sofrimento.
Recife, 2012
5 comentários:
Clóvis, o poema é expressivo e bem construído.
Caríssimo Clóvis, estás chorando com o Eric Clapton e com o velho Pixinguinha. Abração.
Bela construção. Abraços, Pedro.
Lindo poema! Que nos fala musicando à musical alma.
Linda!
É desse encontro de rimas com história que eu gosto. Uma leitura para ler e sentir!!
bj
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