domingo, 22 de janeiro de 2012
A barbárie
A BARBÁRIE
Clóvis Campêlo
Quando fugiu a barbárie
das ruas estreitas do gueto,
expondo da vida a cárie,
cantando a morte em dueto,
com a fúria de cão sem dono
quando descobre o abandono,
qual sinistra procissão
sem benção ou extrema-unção,
sem chance de algum perdão,
devolveu ao mundo fausto
as dores do holocausto!
Recife, 1991
- Publicado no livro Antologia 2007 dos Poetas Independentes, Recife, Editora do Livro Rápido, 2007, página 44.
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Poemas Inúteis
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3 comentários:
Tanto o texto como a ilustração estão realmente excelentes.
PAULO.
Belíssimo Poema, Poeta Clóvis Campêlo!
Minha admiração com carinho
Não só a pertinência do texto, como a ilustração e, mais, o sentido estético do poema. Parabéns, amigo Clóvis. Abraços.
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