Fotografia de Clóvis Campêlo / 2000
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PELAS RUAS DO RECIFE
Clóvis Campêlo
Pelas ruas do Recife
surge a novidade,
afirmam-se credos seculares,
renascem mitos modernos.
Pelas ruas do Recife
dorme-se o sono dos justos,
cessam as palavras,
falam por si sós os fatos.
Pelas ruas do Recife
caminha a humanidade,
correm as notícias,
dispara a revolução.
Pelas ruas do Recife
travam-se todas as lutas,
cruzam-se todos os olhares,
reverenciam-se todos os deuses.
Pelas ruas do Recife
transitam todos os anjos,
ocorrem todas as mortes,
condensam-se todas as imagens.
Recife, 1991
Clóvis Campêlo
Pelas ruas do Recife
surge a novidade,
afirmam-se credos seculares,
renascem mitos modernos.
Pelas ruas do Recife
dorme-se o sono dos justos,
cessam as palavras,
falam por si sós os fatos.
Pelas ruas do Recife
caminha a humanidade,
correm as notícias,
dispara a revolução.
Pelas ruas do Recife
travam-se todas as lutas,
cruzam-se todos os olhares,
reverenciam-se todos os deuses.
Pelas ruas do Recife
transitam todos os anjos,
ocorrem todas as mortes,
condensam-se todas as imagens.
Recife, 1991
3 comentários:
"Pelas ruas do Recife
caminha a humanidade,
correm as notícias,
dispara a revolução.
Pelas ruas do Recife
travam-se todas as lutas,
cruzam-se todos os olhares,
reverenciam-se todos os deuses".
Muito bom, Clóvis. Se eu soubesse desses versos, eles apareceriam no romance que enviei para publicação. Mas é como se estivessem nele.
Grato, caro amigo.
Sinto-me plenamente contemplado por seu comentário e intenção.
Abraços poéticos
Amamos nosso torrão não é mesmo?
Lindo poema!
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