Fotografia de Clóvis Campêlo/2008
O GINÁSIO PERNAMBUCANO
Clóvis Campêlo
Escola mais antiga ainda em funcionamento no Brasil, foi fundada no dia 1º de setembro de 1825 por José Carlos Mayrinck Ferrão, então presidente da Província.
De início, seu nome era Liceu Provincial e não teve sede fixa por um bom tempo.
Começou com 26 alunos num dos corredores do Convento do Carmo, com professores do Seminário de Olinda.
Em dezembro de 1866, foi transferido para o prédio atual, na Rua da Aurora, ao lado do prédio da Assembleia Legislativa do Estado. Antes, funcionou na Rua do Hospício, no Cais da Alfândega e na Rua da Praia.
O prédio, tombado em 1984 pelo Patrimônio Histórico Nacional, obedece ao estilo neoclássico e foi construído por José Mamede Alves Ferreira, engenheiro responsável pela construção dos prédios da Casa da Cultura, do Hospital Pedro II, da capela do Cemitério de Santo Amaro e da grande maioria dos casarões construídos na Rua da Aurora, naquela época.
Pela escola passaram alunos ilustres como o ex-presidente da República Epitácio Pessoa, os ex-governadores pernambucanos Agamenon Magalhães, Cid Sampaio e Joaquim Francisco, além de outras personalidades como os escritores Ariano Suassuna e Clarice Lispector, o historiador Amaro Quintas e o geógrafo e historiador Manoel Correia de Andrade.
Para se ter uma ideia da rigorosa disciplina da escola, no início, seu primeiro diretor, Miguel do Sacramento Lopes Gama, o Padre Carapuceiro, criou um severo estatuto. Entre outras coisas, para ser matriculado, o aluno tinha de prestar juramento à Constituição do Império e, anualmente, os professores prestavam contas ao governo do desempenho acadêmico e disciplinar dos alunos.
Em 1997, as atividades do Ginásio Pernambucano foram suspensas devido às más condições de conservação do prédio, passando a escola a funcionar provisoriamente, durante as reformas, no prédio da antiga Escola de Engenharia, na Rua do Hospício.
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Clóvis Campêlo
Escola mais antiga ainda em funcionamento no Brasil, foi fundada no dia 1º de setembro de 1825 por José Carlos Mayrinck Ferrão, então presidente da Província.
De início, seu nome era Liceu Provincial e não teve sede fixa por um bom tempo.
Começou com 26 alunos num dos corredores do Convento do Carmo, com professores do Seminário de Olinda.
Em dezembro de 1866, foi transferido para o prédio atual, na Rua da Aurora, ao lado do prédio da Assembleia Legislativa do Estado. Antes, funcionou na Rua do Hospício, no Cais da Alfândega e na Rua da Praia.
O prédio, tombado em 1984 pelo Patrimônio Histórico Nacional, obedece ao estilo neoclássico e foi construído por José Mamede Alves Ferreira, engenheiro responsável pela construção dos prédios da Casa da Cultura, do Hospital Pedro II, da capela do Cemitério de Santo Amaro e da grande maioria dos casarões construídos na Rua da Aurora, naquela época.
Pela escola passaram alunos ilustres como o ex-presidente da República Epitácio Pessoa, os ex-governadores pernambucanos Agamenon Magalhães, Cid Sampaio e Joaquim Francisco, além de outras personalidades como os escritores Ariano Suassuna e Clarice Lispector, o historiador Amaro Quintas e o geógrafo e historiador Manoel Correia de Andrade.
Para se ter uma ideia da rigorosa disciplina da escola, no início, seu primeiro diretor, Miguel do Sacramento Lopes Gama, o Padre Carapuceiro, criou um severo estatuto. Entre outras coisas, para ser matriculado, o aluno tinha de prestar juramento à Constituição do Império e, anualmente, os professores prestavam contas ao governo do desempenho acadêmico e disciplinar dos alunos.
Em 1997, as atividades do Ginásio Pernambucano foram suspensas devido às más condições de conservação do prédio, passando a escola a funcionar provisoriamente, durante as reformas, no prédio da antiga Escola de Engenharia, na Rua do Hospício.
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4 comentários:
Saudades do Ginásio, o CEP, pelos idos de 1968 a 1973.
Abç fraterno.
Prezado Clóvis, há uma comunidade dos VEteranos do Ginásio, no FAcebook. Lá encontrei o DR. Raul Manhães, da UFPE, o designer Roberto Portella, e os irmãos Ivson e Ivan Barbosa, além do Jader de Alemãos Cysneiros, que recriou a BAnda Marcial em 1969.
Aliás, somos da turma de 1968 a 1975.
Gostaria de saber qual o teu período no GP, se for possível...
Com um abraço fraterno.
Luiz Eurico de Melo NEto
ex-aluno
Caro Luiz, estudei no Ginásio pernambucano, que na época se chamava Colégio Estadual de Pernambuco de 1966 a 1968. Fui contemporâneo de algumas pessoas hoje importantes ou de reconhecimento público. Gostaria de conhecer essa comunidade do Facebook.
Fui aluno do Ginásio Pernambucano no último lustro da década de 50.
Anos depois, não recordo a data, retornei no curso noturno e conclui o curso clássico!
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